Desfaleço-me na Alma,
sem força nas asas,
nem o vento sopra...
com ele, poderia esboçar um erguer,
mas nem há brisa.
Fecho os olhos...
pois é assim que Te leio a Alma,
de olhos fechados,
mas com os Sentidos totalmente sensíveis,
sensíveis a Ti, ao Teu querer,
e ao que necessitas para sorrires!
Tenho um Mar,
um Mar calmo e tranquilo à Tua espera!
Um Mar que não pede,
não se insinua,
um Mar, de Alma nua
exposta aos Teus olhos.
Doem-me as asas...
sufoca-me se quiseres,
se para respirar-Te,
tiveres que me sufocar...
então sufoca-me!
Mas nem isso espero,
pois não há vento,
doem-me as asas
e já esqueci, como é voar.
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